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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Bolsonaro volta a provocar constrangimento na Câmara

  Nesta quarta (27) o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) voltou a provocar constrangimentos na Câmara, ao fazer criticar homossexuais durante uma audiência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, com a intenção de debater segurança pública com José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça.
  Após de voltar a dizer que “não teria orgulho de ter um filho gay” e criticar a iniciativa do Ministério da Educação de distribuir vídeos anti-homofobia em escolas, o deputado criou um paralelo para comparar uma “professora prostituta” ao deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), que é assumidamente homossexual, que segundo Bolsonaro seria “professor de homossexualismo da Câmara”. O deputado Wyllys estava presente na audiência e reclamou, “Fiquei profundamente ofendido”. Logo depois Bolsonaro aos gritos afirmou que estava sofrendo preconceito por ser heterossexual.
  A deputada Manuela D’ávila (PCdoB-RS), que presidia a mesa diretora, advertiu Bolsonaro, dizendo não aceitar ofensas e completando, logo depois, aos gritos, “Vossa excelência se faz de ingênuo”, afirmando que Bolsonaro teve realmente o objetivo de atingir o deputado Jean Wyllys.
  O principal convidado da audiência pública era o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), que horas depois entrou na polêmica, dizendo a Bolsonaro que respeitar a orientação sexual de todos é preciso. O ministro ressaltou que na antiguidade a opção homossexual era bem aceita, inclusive dentro dos exércitos.

 “Vemos a violência que há contra homossexuais. E acho que vossa excelência não aprova isso”, afirmou Cardozo.

  Na semana passada, Bolsonaro entrou com sua defesa sobre das acusações de crime de racismo na Corregedoria da Câmara. O deputado usou como argumento ter entendido de maneira equivocada a pergunta feita pela cantora Preta Gil no programa “CQC, no dia 28 de março.

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