Camila Vallejo, deputada chilena recentemente eleita pela aliança "Nueva Mayoría" que encabeçou Michelle Bachelet, destacou a figura da presidenta Cristina Fernández de Kirchner e celebrou sua recuperação.Nesse sentido, Vallejo, de 25 anos, militante do Partido Comunista e licenciada em Geografia, manifestou ao Télam (agência oficial do governo argentino) que satisfaz "o reconhecimento de uma pessoa que escabeça um governo que tende a fortalecer a educação pública nas áreas mais vulneráveis".
Vallejo se referiu aos dizeres da Presidenta, que ontem aos brindar seu primeiro discurso público e logo depois de fazer juramento aos novos ministros, após 47 dias de descanso, recordou a jovem que adquiriu notoriedade em 2011, quando presidia a Federação de Estudantes da Universidade do Chile e foi uma das principais vozes do movimento que iniciou então protestos contínuos pela gratuidade da educação.
Cristina disse ontem que em um jornal do Chile faziam referencia a Vallejo com o título "De rebelde para deputada", e ressaltou que os jovens como Vallejo, que "hoje se incorporam a política nos sindicatos, que se incorporam nas organizações juvenis, nas frentes estudantis, nos movimentos sociais, fazem em democracia e pedindo e vivendo em democracia".
"Este é um trunfo político que você não pode imaginar", expressou a Presidenta para os jovens que a escutavam atentamente e também elogiou a beleza da deputada eleita, reconheceu que "é muito bonita".
Nesse sentido, Vallejo assegurou que "a mim é satisfatório ter esse reconhecimento de uma pessoa que encabeça um governo que tem tendido a fortalecer, por exemplo, a educação pública nas áreas mais vulneráveis", ressaltou em referencia a Cristina.
Assim mesmo, disse que o governo que encabeça a Presidenta "também investiu grande parte do orçamento nacional em pesquisa em matéria de educação, por tanto acredito que é valioso e recebo suas palavras de elogio de muita boa maneira".
Vallejo expressou que "primeiro, celebro sua recuperação, o que não apenas demostra a fortaleza que tem, mas que também porque lhe tocou sofrer a morte de seu marido, o que faz uma demostração da força de muitas mulheres que tem assumido uma liderança importante na transformação da América Latina o que tem assumido dirigências particulares em distintos movimentos".
"Aqui no Chile também temos muitas mulheres representando essas ideias de transformação", ressaltou e completou que "na Central Única dos Trabalhadores (CUT), com Bárbara Figueroa e outros, atualmente, são duas mulheres que encabeção as duas federações de estudantes mais importantes do Chile, pelo que comemoro sua recuperação e fortaleza".
Fonte: Diario Pulse
